OXÓSSI
Oxóssi é a Divindade que está assentada
no pólo positivo do Trono do Conhecimento.
Oxóssi irradia o Conhecimento e atua em
nosso mental estimulando nossa busca pelo conhecimento no sentido mais amplo da
palavra, de modo a expandir todos os Sentidos da nossa vida. Ele também ampara
os seres que fazem bom uso dos conhecimentos adquiridos (aplicando-os para a
própria evolução e no esclarecimento e auxílio ao próximo).
Por isso, Oxóssi representa o arquétipo
do Grande Caçador: aquele
que vai buscar e nos traz o Conhecimento e respostas inteligentes às nossas
necessidades de aprendizado e evolução.
Oxóssi é o raciocínio hábil, o
cientista, o doutrinador, é o grande comunicador, é a Divindade da Expansão.
É o Senhor do Reino Vegetal, dono de
todos os frutos, ervas e flores e de toda a vida existente nas florestas,
campos, matas e adjacências. É o Senhor da fauna e da flora planetárias.
Seu primeiro Elemento de atuação é o
Vegetal (que nos purifica, limpa, nutre e cura) e o seu segundo Elemento é o Ar
(que leva, espalha e expande).
Seu culto é muito difundido no Brasil.
HISTÓRIA
Na África, Oxóssi era cultuado
basicamente no Keto, Nação praticamente destruída no século XIX, pelas tropas
do então rei do Daomé. Então, os filhos consagrados a Oxóssi foram vendidos
como escravos no Brasil, nas Antilhas e em Cuba. E assim o culto a Oxóssi na
África foi praticamente esquecido.
No Candomblé, Oxóssi é o rei de Keto,
filho de Oxalá e Yemanjá. É a Divindade da caça, que vive nas florestas, e
cujos principais símbolos são o arco e flecha (Ofá) e um rabo de boi (Eruexim).
Foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados.
Sua dança, de ritmo “corrido”, simula o
gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda. Ele imita o cavaleiro
que persegue a caça, deslizando devagar, e que às vezes pula e gira sobre si
mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Em algumas lendas do culto de Nação,
Oxóssi aparece como irmão de Ogum e de Exu.
Isso acontece porque Oxóssi, Ogum e
Exu, entre outros atributos, são vistos na cultura africana como guerreiros e
caçadores, pois sempre vão à frente, buscando e abrindo caminhos; embora Oxóssi seja o Caçador por
excelência.
É importante lembrar que o culto de
Orixá vem da África, de uma cultura tribal, na qual os homens saíam para caçar,
quando não viviam da agricultura. E quem sai para caçar e trazer alimento para
a tribo é o caçador.
Mas numa vida tribal, o caçador também
é o guerreiro que enfrenta os perigos da floresta e depois traz alimento e
informações para o grupo. O caçador não saía apenas para buscar alimento, ele
também ia buscar conhecimentos (sobre a região, sobre os animais e a floresta,
sobre outras tribos etc.). Havia situações em que ele ficava vários dias
ausente, e na volta trazia as novidades, as notícias.
E quando um grupo saía para caçar,
alguns se ocupavam com a caça, enquanto outros ficavam em torno, para proteger
os caçadores. Estes que faziam a proteção atuavam como guardiões, tendo uma
relação com o Orixá Exu, pois ficavam escondidos no escuro da mata,
adiantavam-se, e depois passavam para os caçadores informações seguras sobre o
caminho a seguir.
E cada vez que o grupo avançava, um
seguia na frente. Era o mateiro, aquele que ia à frente do grupo com um facão
para abrir o caminho, tendo uma relação com o Orixá Ogum. Tudo isso explica
porque Oxóssi, Ogum e Exu são considerados irmãos, dentro do Culto de Nação.
Eles têm Qualidades ou atributos semelhantes, que os tornam “irmãos”.
E sendo Ogum também o Orixá do ferro,
foi dele que Oxóssi recebeu suas armas de caçador, nascendo aqui outro ponto de
ligação entre ambos.
Vale lembrar que na Umbanda Oxóssi é
sincretizado com São Sebastião. Mas no
Candomblé baiano está sincretizado com
São Jorge e Ogum. Ocorre que tanto São Sebastião quanto São Jorge foram
soldados do Imperador romano Diocleciano, que muito perseguiu e matou os
cristãos. São Sebastião e São Jorge foram soldados, tinham a mesma função, e
isso também lembra a questão da “irmandade” de Oxóssi e Ogum, tratada no culto
de Nação. Por outro lado, São Jorge “caçava o dragão”, perseguiu-o até
derrotá-lo, e isso nos mostra outro aspecto desse guerreiro e sua “irmandade”
com Oxóssi.
Ainda dentro desses conceitos de Nação,
Oxóssi vive na floresta, onde moram os espíritos.
Está relacionado com as árvores e os
antepassados. As abelhas lhe pertencem e representam os antepassados femininos.
Relaciona-se com os animais em geral, imitando seus gritos com perfeição. É o
caçador valente, ágil e generoso, que propicia a caça, domina a flora e a fauna
e protege contra o ataque das feras. Gera o sustento, a alimentação abundante,
o progresso e a riqueza para o homem. Neste sentido se diz que
Oxossi é o que basta a si mesmo.
A ele estiveram ligados alguns Orixás
femininos, mas o maior destaque é para Oxum.
Diz um mito que Oxóssi encontrou Iansã
na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher.
Casou-se com ela e tiveram muitos filhos, mas depois se separaram e seus filhos
foram criados por Oxum. Abandonado por Iansã, Oxóssi se torna “um solitário
solteirão” que vive nas matas fechadas, também porque, como caçador, tinha de se
afastar das mulheres, consideradas nefastas à caça.
Esses mitos revelam vários
significados.
Primeiro, as principais Qualidades do
Orixá Oxóssi estão voltadas para o campo mental, na busca e aprimoramento do Sentido do
Conhecimento. E o seu domínio sobre as matas fechadas traz a simbologia da
atuação desse Orixá sobre a pureza do vegetal, que nos limpa, cura e nos
realimenta. Isso explicaria o “isolamento” e “a solidão” de Oxóssi.
Por outro lado, a união de Oxóssi com
Iansã representa o papel direcionador e movimentador da Mãe Iansã no campo do
Conhecimento (regido por Oxóssi), para facilitar a expansão e a difusão desse
Conhecimento. E a união de Oxóssi com Oxum representa que a busca do
Conhecimento precisa estar equilibrada pelo Amor (regido por Oxum), para nos
trazer benefícios reais. Estes dois mitos evidenciam que os Orixás atuam de
forma sistêmica, nada está isolado na Criação Divina.
As lendas eram uma forma de se
perpetuar o culto aos Orixás. Falavam sobre as várias Qualidades de cada Orixá,
mas de um modo que os “humanizava”, ou seja, as lendas falavam sobre o Orixá a
partir de um ponto de vista humano, para que todas as pessoas que as ouvissem
se identificassem com o relato, de forma que a tradição, que era passada de
boca a ouvido, não fosse esquecida.
LENDAS
O ORIXÁ DA CAÇA E DA FARTURA
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei
de Ifé, diante do Palácio Real, chefiava seu povo na festa da colheita dos
inhames. A colheita do ano havia sido farta e, em homenagem, todos deram
uma grande festa, comendo inhame e bebendo vinho de palma. De repente, um
grande pássaro pousou sobre o Palácio, lançando seus gritos malignos e farpas
de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pois não havia sido
oferecida parte da colheita às feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de
pavor, prevendo desgraças e catástrofes.
O Rei mandou buscar Osotadotá, o
caçador das 50 flechas que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas
investidas, desperdiçando suas 50 flechas. O rei então chamou Osotogi, com suas
40 flechas. Embriagado, este guerreiro também desperdiçou todas as suas
investidas contra o grande pássaro. Ainda foi convidado para matar o pássaro,
das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão,
ele atirou em vão suas 20 flechas contra o pássaro encantado.
Por fim, o rei convocou, da cidade de
Ireman, Òsotokànsosó, o caçador de apenas uma flecha. A mãe do caçador
sabia que as feiticeiras viviam em cólera e que nada poderia ser feito antes de
uma oferenda para apaziguá-las. Ela foi consultar Ifá. Os Babalaôs disseram-lhe
para preparar oferenda com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì
(frango com as plumas crespas), èkó (massa de milho envolta em folhas de
bananeira) e seis kauris (búzios). Pediram ainda que colocasse a oferenda numa
estrada, sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção, e que durante a
oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta
oferenda". Ela obedeceu.
Neste exato momento, seu filho
Òsotokànsosó disparava sua única flecha em direção ao pássaro, que abriu sua
guarda para receber a oferenda da mãe do caçador, recebendo também a flecha
certeira e mortal de Òsotokànsosó. Então, todos começaram a dançar e a gritar
de alegria: "Oxossi!
Oxossi!" (=caçador do povo). A partir desse dia, todos conheceram o maior
guerreiro de todas as terras, que foi reverenciado com honras e carrega seu
título até hoje: Oxossi.
Essa lenda nos fala de Oxóssi como o
Grande Caçador, o Senhor da caça, que traz a fartura e a abundância para todos.
E também fala da precisão, “da flecha certeira”, da determinação e objetividade
firmes de Oxóssi: “o
caçador” que estabelece o alvo e se prepara para atingi-lo, conhecendo e
respeitando as forças da natureza, e que age sem arrogância, sem vaidade, mas
de forma racional, lúcida.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXÓSSI:
Os filhos de Oxóssi apresentam
características do arquétipo atribuído ao Orixá.
Representam o homem impondo sua marca
sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver,
mas sem alterá-lo.
No positivo: São joviais, rápidos e espertos,
mental e fisicamente. Cheios de iniciativa, dotados de um espírito curioso e
observador, estão abertos a novas descobertas e novas atividades e são
geralmente desbravadores, pioneiros. Têm grande capacidade de concentração e de
atenção, firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para
aguardar o momento correto para agir. Lidam bem com a realidade material, têm
os pés ligados à terra, o que não quer dizer que sejam ambiciosos em demasia.
Possuem extrema sensibilidade,
qualidades artísticas, criatividade e gosto apurado. Sua estrutura psíquica é
emotiva e romântica. São discretos, não gostam de fazer julgamentos sobre os
outros e respeitam muito o espaço individual de cada um.
Independentes, não apreciam muito os
trabalhos em equipe. Mas têm grande senso de dever e de responsabilidade,
principalmente em relação aos cuidados para com a família (pois o “caçador” tem
a responsabilidade de sustentar a tribo).
Sentem a necessidade do silêncio para
desenvolver a capacidade de observação, e neste aspecto são reservados. Isso
pode levá-los ao rompimento de laços, o que não quer dizer que sejam instáveis
em seus amores.
Fisicamente, tendem a ser magros, um
pouco nervosos, mas controlados.
No negativo: Tornam-se muito solitários,
fechados, introvertidos, críticos, respondões, brigam por qualquer motivo e
podem tornar-se vingativos.
QUANDO OFERENDAR OXÓSSI:
Para expandir qualquer coisa
FIRMEZA PARA OXÓSSI:
Quartinha Verde com ervas maceradas e
uma pedra verde.
LINHA DE TRABALHO QUE DÁ SUSTENTAÇÃO
Caboclos
AMACI
Água da fonte com guiné macerada e
curtida por três dias
OFERENDA
Local: bosques e matas. Material: Velas
brancas, verdes e cor-de-rosa; cerveja branca, vinho doce e licor de caju;
flores do campo, ervas e frutas variadas.
COZINHA RITUAL
1) Axoxô- Milho vermelho levemente
cozido em água com um pouco de amendoim. Esperar esfriar e colocar sobre palha
de milho ou numa gamela. Enfeitar com fatias de coco;
2) Quibebe- Refogar cebola picadinha na
manteiga, até dourar. Juntar tomates picadinhos, pimenta malagueta e uma
abóbora cortada em pedaços, um pouco de água, sal e açúcar. Tampar a panela e
cozinhar em fogo lento até que a abóbora esteja bem macia. Amassar um pouco e o
colocar sobre folhas de abóbora ou numa gamela;
3) Pamonha - Ralar espigas de milho verde
não muito fino. Escorrer o caldo e misturar o bagaço com coco ralado (sem tirar
o leite do coco), temperando com sal e açúcar. Enrolar pequenas porções em
palha de milho e amarrar bem. Cozinhar numa panela grande, em água fervente com
sal, até que desprenda um bom cheiro de milho verde;
4) Moranga levemente aferventada em
água e depois aberta no topo. Aferventar espigas de milho e colocar dentro da
moranga. Regar com mel e enfeitar com morangos e cravos da Índia;
5) Milho verde ligeiramente cozido
(grãos) e amendoim levemente torrado. Colocar sobre palha de milho. Regar com
mel, cobrir com coco ralado e enfeitar com morangos ou com carambolas fatiadas;
6) Moranga com canjica amarela.
Cozinhar ligeiramente a moranga e abrir no topo. Colocar sobre palha de milho
ou ervas frescas e variadas. Aferventar a canjica, escorrer e colocar na
moranga. Regar com mel, cobrir com coco ralado e enfeitar com cravos da Índia;
7) Purê de abóbora ou de moranga, feito
com caldo de cana e mel. Colocar sobre folhas de abóbora. Enfeitar com frutas
ou com pedaços de cana-de-açúcar;
8) Batata doce cozida ou assada (ou
purê da batata, feito com leite de coco), regada com mel. Oferendar sobre
folhas de batata doce ou sobre ervas variadas e frescas.
9) Abacate com amendoim: cortar ao meio
o abacate e retirar o caroço. Nesse espaço, colocar os amendoins inteiros e
crus, regados com mel. Servir sobre folhas de abacate ou ervas frescas e
variadas;
10) Paçoca de amendoim: amendoim
torrado, moído e misturado com mel, até formar uma paçoca. Servir sobre ervas
frescas e variadas;
11) Mandioca, cenoura, pepino- legumes
com ação decantadora. Oferendar sobre a rama (folhas) da cenoura;
12) Milho
vermelho levemente cozido e depois refogado com cebola ralada, camarão, sal e
azeite de dendê. Enfeitar com fatias de coco sem casca e oferendar sobre palha
de milho;
Receitas de aluá de abacaxi e de milho:
a) Aluá de abacaxi-
Ingredientes: Cascas de 2 abacaxis bem maduros e
lavados; 2 litros de água mineral ou filtrada; 1 xícara de açúcar mascavo; 6
cravos-da-índia; 1 colher (chá) de gengibre ralado.
Preparo: Coloque as cascas de abacaxi numa
tigela grande e cubra com água. Cubra a vasilha com pano limpo e deixe
descansar até o dia seguinte. Junte os demais ingredientes e deixe descansar por
mais um dia. Coe a bebida para uma jarra e deixe na geladeira até o
momento de servir.
b) Aluá
de milho-
Ingredientes: 5 espigas grandes de
milho; açúcar mascavo; água; gengibre.
Preparo: Torre uma parte do milho, sem
deixar pipocar. A outra parte fica ao natural. Triture o milho torrado e
coloque junto com o milho natural numa vasilha de barro para fermentar durante
um mínimo de sete dias. Junte o açúcar mascavo para apressar a fermentação. Já
fermentado, coe e ponha um pouco de gengibre amassado e açúcar a gosto.
ALGUNS CABOCLOS DE OXÓSSI:
Arranca Toco (Ogum/Oxóssi), Araribóia
(Ogum/Oxóssi), Cobra Coral (Xangô/Oxóssi), Caboclo Guiné, Caboclo Arruda, Pena
Branca (Oxalá/Oxóssi), Pena Verde, Pena Azul (Oxóssi/Iemanjá), Cabocla Jurema,
Pena Dourada (Oxóssi/Oxum), Tupinambá (Oxalá/Oxóssi), Tabajara, 7 Flechas
(Oxalá/Oxóssi), Tupiára, Tupiaçu, Caboclo da Mata Virgem (Oxóssi/Oxum), Caboclo
Rei da Mata (Oxalá/Oxóssi), Caboclo Pery, Caboclo Rompe Folha (Ogum/Oxóssi),
Caboclo Coqueiro, Caboclo 7 Palmeiras (Oxalá/Oxóssi), Caboclo Folha Verde,
Caboclo Rompe Mato (Ogum/Oxóssi), Caboclo Guarani (Oxalá/Oxóssi), Caboclo
Jupissiara, Caboclo Tupã, Caboclo Ibiratam, Caboclo 7 Penas das Matas (Oxalá/Oxóssi).
Observação: Em geral, os nomes em
tupi-guarani são de Caboclos de Oxóssi.
ALGUNS EXUS DE OXÓSSI:
Marabô, Tronqueira
(Ogum/Oxóssi/Obaluayê), Exu Mangueira, Exu 7 Folhas Verdes (Oxalá/Oxóssi), Exu
Folha Verde, Exu das Matas, Exu Cipó, Exu Samambaia, Exu Pantera Negra
(Oxóssi/Omolu), Exu 7 Garras (Oxalá/Oxóssi), Exu Pimenta (Oxóssi/Xangô), Exu
Arranca Toco (Obaluayê/Ogum/Oxóssi), Exu Quebra Galho (Oxóssi/Ogum) , Exu Abre
Mata (Oxóssi/Ogum), Exu Rompe Mato (Ogum/Oxóssi), Exu da Moita, Exu das
Campinas (Oxóssi/Oxalá), Exu do Pantanal (Oxóssi/Nanã), Exu 2 Tocos
(Oxóssi/Omolu) , Exu Folha Seca (Oxóssi/Omolu), Exu Gato, Exu Gato Preto
(Oxóssi/Omolu), Exu Pantera, Exu Pena de Coruja, Exu Pena de Urubu
(Oxóssi/Omolu), Exu Pena Preta (Oxóssi/Omolu), Exu Selvagem, Exu 7 Folhas
(Oxalá/Oxóssi), Exu 7 Folhas Secas (Oxalá/Oxóssi/Omolu), Exu 7 Tronqueiras
(Oxalá/Oxóssi/Obaluayê), Exu Tranca Matas (Ogum/Oxóssi), Exu Coquinho, Exu
Coqueiro, Exu Coquinho dos Infernos, Exu da Campina (Oxalá/Oxóssi).
Observação: Em geral, os nomes de
felinos e outros animais são de Exus de Oxóssi.
ALGUMAS POMBAGIRAS DE OXÓSSI:
Esmeralda, Maria Padilha das Matas,
Pombagira das Matas, Pombagira Rainha das Matas.
TRONO
|
Trono Masculino do Conhecimento
|
Linha
|
Conhecimento
|
Fator
|
Direcionador (fator puro) e Expansor
(fator misto)
|
Essência
|
Conhecimento/raciocínio
|
Elemento
|
Vegetal e Ar
|
Polariza com
|
Obá
|
Cor
|
Verde, azul-escuro, magenta
|
Fio de Contas
|
de cristal ou de pedras verdes, ou
então de sementes
|
Ferramentas
|
Arco e Flecha, Penas
|
Ervas
|
acácia-jurema, abre-caminho, alecrim
(alecrim de caboclo, alecrim do campo etc.), alfavaca do campo, alfazema de
caboclo, amoreira (folhas), araçá de coroa, araçá da praia, araçá do campo,
arruda miúda (ou arruda fêmea), aperta-ruão, bredo de Santo Antonio, cabelo
de milho, caiçara, capim limão, capim cidrão, casca de laranja, chapéu de
couro, cipó caboclo, cipó camarão, cipó cravo, coco de iri, erva curraleira,
erva-doce, espinho cheiroso, desata-nó, espinheira santa, eucalipto, folhas
de pitanga, folhas de manga, guiné, goiabeira, gengibre, guaco cheiroso,
guaxima cor-de-rosa, guiné de caboclo, guiné pipi, hissopo, hortelã, incenso
de caboclo, ingá, jaborandi, jurema branca, jureminha, jurema preta, levante,
língua de vaca, malva do campo, malva rosa, maminha de vaca, manjericão,
pacatirão, pariparoba, peregum verde, peregum verde e amarelo, pau d’água,
pitanga, pitangatuba, patchuli (folhas), quebra demanda, rabo de tatu, romã,
sabugueiro, saião, São Gonçalo, taioba.
|
Simbolos
|
arco e flecha (Ofá) e um rabo de boi
(Eruexim)
|
Ponto na Natureza
|
As matas
|
Flores
|
plantas, ervas e flores nativas (do
campo)
|
Essências
|
|
Pedras
|
quartzo verde, esmeralda, jade,
amazonita, turquesa, calcita verde. Dia indicado para a consagração:
3ª-feira. Hora indicada para a consagração: 09 horas
|
Metais e Minérios
|
Bronze (latão), Manganês- Dia
indicado para a consagração: 3ª-feira. Hora indicada para a consagração: 08
horas
|
Saúde
|
cérebro inferior, olho esquerdo,
ouvidos, nariz e sistema nervoso.
|
Planeta
|
Mercúrio
|
Dia da Semana
|
Quarta Feira
|
Chacra
|
Frontal
|
Saudação
|
"Salve nosso Pai Oxóssi!"-
Resposta: "OKÊ ARÔ!", ou então: “OKÊ, OXÓSSI!”- Do Yorubá: Okê=
monte; Arô = título honroso dado aos caçadores. O significado da saudação
seria: “Salve o maior dos caçadores!”; ou “Salve o grande caçador!”
|
Bebida
|
aluá, mate (chá) com mel, cerveja
branca, vinho tinto doce, vinho tinto rascante, batida de mel, vinho branco,
licor de caju, garapas, vinhos doces, genebra, bebidas fermentadas e licores
de frutas em geral
|
Animais
|
|
Comidas
|
abacate, abacaxi, abio, abóbora,
amendoim, bacaba, bacuri, banana, butiá, cacau, caju, camboatá,
cana-de-açúcar, carambola, cenoura, coco verde, coco seco, fruta do conde,
goiaba, guabiroba, laranja, maçã, mandioca, mamão, manga, mangaba, melão,
milho verde, moranga, morango, murici, nêspera (ameixa branca), pepino,
pequi, sapucaia, siriguela.
|
Números
|
05
|
Data Comemorativa
|
20 de janeiro
|
Sincretismo
|
São Sebastião
|
Incompatibilidades
|
Mel
|
Qualidades
|
YBUALAMO, INLE, DANA DANA,
AKUERERAN, OTYN, MUTALAMBO, GONGOBILA, KOIFÉ, AROLÉ, WAWA,
WALÈ, OSEEWE ou YGBO, OFÀ, TÁFÀ-TÁFÀ, ERINLÉ, TOKUERÁN, OTOKÁN SÓSÓ
|
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