quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pra começar...perguntas e respostas ....

Frequentei durante muitos anos a FEESP , participando de todos os cursos  e principalmente  absorvendo para minha vida os grandes ensinamentos universais ...é fato que  a busca pelo progresso espiritual passa pelo incansável estudo de nós mesmo e das leis do universo , posto que somos todos  independente de credos ou doutrinas iguais por natureza e ao mesmo tempo diferentes por estágio evolucional....mas somos materia da mesma matéria e podemos todos sem distinção caminhar rumo à perfeição ...por caminhos distintos , mas por propósitos iguais....vamo que vamo. 


O QUE É ESPIRITISMO E QUAIS SÃO SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS.


O termo "Espiritismo" é sinônimo de Doutrina Espírita, porém, frequentemente, é utilizado erroneamente para designar qualquer prática do mediunismo (comunicação com os Espíritos), ou confundido com cultos afro-brasileiros (Umbanda, Candomblé, entre outros).

O Espiritismo é uma doutrina que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos e de suas relações com a vida material. Foi revelada por Espíritos Superiores e codificada (organizada) em 1857 por um professor francês conhecido como Allan Kardec.

Surgiu, pois, na França, há mais de um século. Traz em si três faces: filosofia, ciência e religião (moral).

Os adeptos da Doutrina Espírita são os espíritas e suas práticas se baseiam no estudo das obras básicas da Codificação e na assistência material e espiritual aos necessitados.

O Espiritismo possui cinco princípios básicos, de onde procedem todas as suas práticas:

1 - A existência do Espírito e sua sobrevivência após a morte.

"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular ao alto monte,

E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e os seus vestidos se tornaram brancos como a luz.

E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele" - (Mateus 17.1-3).

Veja também: I Pedro 3.19-20 - I Pedro 4.6 - Marcos 12.26-27 e Romanos 11.15.

2 - A reencarnação.

"Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.

E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" - (Mateus 11.13-15).

Veja também Mateus 17.9-13 e João 3.3-13

3 - A lei de causa e efeito.

"Então Jesus disse-lhe: Enfia no seu lugar a tua espada; porque todos que lançarem mão da espada a espada morrerão" - (Mateus 26.52).

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará" - (Gálatas 6.7).

Veja também: Mateus 18.7

4 - A comunicação entre o mundo material e espiritual.

"E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visão, e os vossos velhos sonharão sonhos;

E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão;" - (Atos 2.17-18).

"E disse-me o Espírito que fosse com eles, nada duvidando; e também estes seis irmãos foram comigo, e entramos em casa daquele varão;" - (Atos 11.12).

Veja também: Mateus 17.1-3 - I Samuel 28.11-20 e Números 11.26-30

5 - A evolução progressiva dos Espíritos.

"Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;

E outra caiu sobre pedra, e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;

E outra caiu entre espinhos, e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;

E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

E os seus discípulos o interrogavam, dizendo: Que parábola é esta?

E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios de Deus, mas aos outros por parábolas, para que, vendo, não vejam, e, ouvindo, não entendam.

Esta é pois a parábola. A semente é a palavra de Deus;

E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo e tira-lhes do coração a palavra, para que se não salve, crendo;

E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;

E a que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;

E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança" - (Lucas 8.5-15).

Veja também: Gênesis 28.12

Tais princípios estão contidos na Bíblia e nas cinco obras básicas da Codificação, que os analisa de maneira racional e interessante. São elas:



- O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1857). Obra de caráter filosófico. É considerado a espinha dorsal do Espiritismo, já que todas as outras obras partem de seus princípios.

- O LIVRO DOS MÉDIUNS (1861). Demonstra as conseqüências morais e filosóficas decorrentes das relações entre o mundo material e espiritual.

- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864). Parte religiosa e moral da Doutrina Espírita. Ensina a moral cristã através de comentários sobre as principais passagens da vida de Jesus Cristo.

- O CÉU E O INFERNO (1865). Allan Kardec apresenta a verdadeira face do desejado Céu, do temido Inferno, como também do chamado Purgatório. Põe fim às penas eternas, demonstrando que tudo no universo evolui.

- A GÊNESE (1868). Mostra como foi criado o mundo, como apareceram as criaturas e como é o Universo. É a parte científica da Doutrina. Explica a Criação, colocando a Ciência e a Religião face a face.

QUEM FOI ALLAN KARDEC?
Allan Kardec foi o pseudônimo do homem que codificou a Doutrina Espírita. Seu nome verdadeiro era Hippolyte Léon Denizard Rivail. Usava tal pseudônimo para evitar que seu nome, já bastante conhecido nos meios literários, ficasse em evidência. Nasceu em Lion, na França, em 03 de outubro de 1804 e desencarnou subitamente em consequência de um aneurisma, em 1869 aos 65 anos de idade. Era casado, falava quatro idiomas, estudava astronomia e fenômenos ligados ao magnetismo. Estudou na escola de Pestalozzi, o pai da pedagogia moderna. Escreveu diversos livros didáticos e lecionava para alunos sem recursos financeiros.

Em certa ocasião foi convidado por um amigo de nome Fortier, para assistir a uma brincadeira de salão em evidência na época: as mesas girantes que se comunicavam através de batidas com seus pés.

Pensando tratar-se de algum fenômeno ligado ao magnetismo aceitou o convite. Após algumas sessões foi se intrigando, uma vez que, descartad as as causas conhecidas ou truques, convencia-se de que, por detrás das mensagens, havia alguma causa inteligente responsável pelos movimentos.

A causa inteligente que se manifestava dizia que os fenômenos eram provocados por Espíritos de homens que já haviam vivido no mundo. Passou a estudar o fenômeno e numa das reuniões, agora promovidas pelo próprio Kardec, um Espírito que usou o nome de Verdade, dizia que caberia ao professor desenvolver, dar corpo, codificar uma nova doutrina filosófica e religiosa.

Allan Kardec desempenhou com sucesso as obrigações de que fora incumbido, explicando todos os fenômenos de maneira racional, revivendo e reforçando os ensinamentos de Jesus e da Espiritualidade Superior.

Utilizou-se de vários médiuns diferentes, que foram cuidadosamente escolhidos, uma vez que o próprio Kardec não era médium. Fazia perguntas aos Espíritos, revisando e comparando repetidamente as respostas.

Todos os ensinamentos da Doutrina Espírita, foram reunid os em cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).




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ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO SÃO A MESMA COISA?
Espiritualismo é o oposto do materialismo. Este, como se sabe, é o grande móvel da derrocada do homem, com sua doutrina imediatista, egoísta e exclusivista. Todas as religiões que acreditam existir no homem uma individualidade (alma ou Espírito) que sobrevive à morte do corpo carnal são espiritualistas. Entretanto, nem todo espiritualista é espírita.

O Espiritismo, como já citamos, também acredita na sobrevivência do Espírito e sua comunicação com o mundo material, contudo, tem sua base científica, filosófica e religiosa (moral) pautada na Codificação de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus Cristo. Portanto tem um corpo doutrinário-filosófico organizado, utilizado por seus adeptos em suas vidas cotidianas e nas sociedades espíritas.




OS ESPÍRITOS PODEM INTERFERIR EM NOSSAS VIDAS?



Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores (pergunta 459 do L.E.) sobre esta questão e a resposta é clara e precisa: "Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos dirigem".

Os Espíritos atuam frequentemente sobre o nosso pensamento, dando-nos sugestões mais ou menos sensatas, boas ou más segundo sua natureza. Quando desencarnados, os Espíritos continuam com seus vícios ou virtudes e são bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos, e estão por toda parte. Sendo assim, facilmente nos influenciam o pensamento e ações, e dependendo de nossa condição moral, recebemos boas ou más influências, pela sintonia que se estabelece entre os dois planos da vida. Aqueles providos de virtudes facilmente poderão ser auxiliados pelos bons Espíritos, ao contrário dos indivíduos voltados às paixões vulgares.

Nos textos bíblicos encontramos uma série de citações que nos falam dessa realidade. Eis alguns:

"E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três varões te buscam. Levanta-te pois, e desce, e vai com eles, não duvidando, porque eu os enviei" - (I Atos 10.19-20).

"Quando o Espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa donde saí.

E, chegando, acha-a varrida e adornada.

Então vai, e leva consigo outros sete Espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro" - (Lucas 11.24-26).

O QUE É MEDIUNIDADE?


É uma faculdade natural de toda criatura viva. Podemos dizer que é um canal psíquico que todos possuem e que liga o Espírito encarnado ao mundo invisível. É, portanto, através da mediunidade que os encarnados recebem a influência dos desencarnados, funcionando como uma ponte entre os dois planos.

Embora seja faculdade comum a todos as criaturas, em alguns indivíduos ela se encontra mais exacerbada, sendo capaz de produzir fenômenos ostensivos como a profetização, a psicografia e os efeitos físicos.

Sendo uma faculdade orgânica, não depende da qualidade moral de quem a possui. Isso faz com que haja uma grande diversidade no uso que se faz dela, existindo tanto aqueles que a utilizam para o bem, como para fins ilícitos, inclusive os comerciais.

"Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" - (I Corintios 12.1).

"Todas as nossas faculdades são favores que devemos agradecer a Deus, pois há criaturas que não as possuem. Podias perguntar porque Deus concede boa visão a malfeitores, destreza aos larápios, eloquência aos que só a utilizam para o mal. Acontece o mesmo com a mediunidade. Criaturas indignas a possuem porque dela necessitam mais do que as outras, para se melhorarem" - (Livro dos Médiuns - Questão 226).


O QUE É MÉDIUM?


Se todos são dotados desse canal psíquico por onde recebem influência espiritual, logo todas as pessoas são médiuns. Há aqueles, contudo, com uma capacidade ostensiva de receber e transmitir comunicações de Espíritos, atuando como intermediários ou como agentes das manifestações dos Espíritos. Estes são dotados de mediunato, uma faculdade especial, suscetível de desenvolvimento, e que, quando bem direcionada, pode ser utilizada como um importante meio que os Espíritos superiores utilizam para edificar o ser ao nível do entendimento.

Segundo sua aptidão, o médium pode exercer sua tarefa em uma das muitas variedades de mediunidade, como por exemplo escreventes ou psicógrafos, falantes, de efeito físico, videntes, curadores, entre outros.

A pessoa dotada deste dom divino, tem a obrigação de se instruir sobre ele a fim de colocá-lo a serviço da obra do Senhor. A mediunidade só tem sentido quando praticada com essa finalidade.

"Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.

Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

E a outro, pelo mesmo Espírito a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os Espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas" - (I Corintios 12.7-10).

 
A MEDIUNIDADE FOI INVENTADA PELO ESPIRITISMO?


A mediunidade, tampouco os médiuns, são privilégios do Espiritismo ou foram inventados por ele. A mediunidade sempre existiu, uma vez que sempre existiram os planos material e espiritual. A própria Bíblia refere-se às suas manifestações em diversas de suas passagens, assim como é identificada nas práticas de muitas religiões da atualidade, embora com outros nomes.

O Espiritismo simplesmente trouxe os ensinamentos capazes de nos orientar a tirar melhor proveito da mediunidade, no sentido de fazer dela um instrumento moralizador e de libertação dos Espíritos. É uma fonte material que prova a sobrevivência da alma após a morte, ampliando nossos conhecimentos acerca dos ilimitados horizontes espirituais. Sua prática não tem como meta apenas a produção de fenômenos destinados a despertar os incrédulos ou curar suas enfermidades espirituais ou carnais; serve para alertar o ser humano de sua necessidade de despertar para o sentido verdadeiro da vida. Quando bem utilizada é uma importante alavanca para a evolução espiritual.

"Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o Espírito de adivinha, para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que em Endor há uma mulher que tem o Espírito de adivinhar.

E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele, e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo Espírito de adivinha, e me faças subir a quem eu te disser.

Então a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; porque, pois, me armas um laço a minha vida, para me fazer matar?

Então Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobreviverá por isso. A mulher então lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faz-me subir a Samuel.

Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul.

E o rei lhe dis se: Não temas; porém que é o que vês? Então a mulher disse Saul: Vejo deuses que sobem da terra.

E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou" - (I Samuel 28.7-14).



COMO NOS LIVRAMOS DAS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS?


Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, sentimentos contrários ao egoísmo e ao orgulho, fontes das más inclinações. Em todos os ensinamentos do Mestre, as virtudes são apontadas como o caminho para a paz espiritual e a felicidade eterna. Sabendo-se que os Espíritos aliam-se a nós pela afinidade de pensamentos e sentimentos, o cultivo dos bons pensamentos, o esforço para melhoria íntima e a prática da caridade aliados à oração, dificultam muito ou até mesmo impossibilitam o acesso dos maus Espíritos ao nosso pensamento.

A doutrina de Jesus tem como objetivo levar o ser ao entendimento de sua condição de Espírito imortal, fadado à perfeição. Através do autoconhecimento, trabalhando incessantemente para exterminar vícios e adquirir virtudes, poderemos nos livrar com mais facilidade das más companhias espirituais.

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" - (Marcos 14.38).

"Por isso vos digo que tudo que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e te-lo-eis;

E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos Céus vos perdoe as vossas ofensas;

Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai que está nos Céus, vos não perdoará vossas ofensas" - (Marcos 11.24-26).

O QUE A DOUTRINA RECOMENDA PARA AS PESSOAS COM PROBLEMAS FÍSICOS E ESPIRITUAIS?
Recomenda que devemos nos interessar sempre por ideais nobres, ocupar nosso tempo com estudo e trabalho, praticar a caridade especialmente para com terceiros e manter a vigilância sobre nossos atos e pensamentos. A maneira segura de afastar as influências más é atrair as boas, uma vez que onde há luz não permanecem as sombras.

O próprio Codificador nos esclarece que fechar portas e janelas ou fazer uso de defumadores e velas não afasta Espíritos perturbadores. Contudo, pensamentos elevados não são alvo destes irmãos ignorantes e desocupados, que não se aproximam por faltar-lhes afinidade.

Uma postura elevada alivia os sofrimentos morais e físicos que, associada ao passe, um recurso energético de renovação, pode operar verdadeiros prodígios. As enfermidades físicas , muitas vezes, têm também causa espiritual e podem ser atenuadas ou até sanadas pela prática citada acima, porém tem seu componente orgânico que não dispensa, em hipótese alguma, um tratamento médico especializado.

Portanto, a Doutrina Espírita prima por simplicidade, conforme exorta Jesus a seus seguidores. Ao invés de fórmulas mirabolantes, amuletos, talismãs ou outra coisa qualquer, prescreve única e exclusivamente a reforma íntima como remédio. Tendo Evangelho de Jesus como código de conduta, o homem descobrirá o segredo da felicidade, vivenciando o amor a Deus e ao próximo. Levar o homem a essa descoberta é o maior bem e o maior objetivo da Doutrina Espírita.

A tratamento das enfermidades físicas e psicológicas pelos métodos espíritas não dispensam, em nenhuma circunstância, a consulta ou o tratamento médico.


CONSIDERAÇÕES



Ao fim desta pequena obra, esclarecemos que o seu principal objetivo foi posicionar a Doutrina Espírita no lugar que lhe é de direito, face a tantas controvérsias, confusões e preconceitos que envolve seu nome, por desconhecimento de seus fundamentos.

Não tivemos a intenção de contrariar qualquer outra crença, mesmo porque, como espíritas, acreditamos que todas têm sua utilidade e buscam a Deus. O Mestre Jesus nunca nos ensinou que devêssemos ser desta ou daquela religião, mas que conduzíssemos nossas vidas de acordo com os ensinamentos do Pai, filosofias à parte.

Eis que estamos diante do fato inegável de que o Espiritismo joga por terra o materialismo e as idéias preconceituosas que fazem dele os que se julgam donos da verdade. Ele é o Consolador Prometido por Jesus, que afugenta as dúvidas e soluciona racionalmente os dramas da existência. É uma Doutrina absolutamente séria e despojada de culto exterior. Talvez por estas e outras tantas razões vem sofrendo os ataques da intolerância que assombra todas as revoluções de idéias.

Temos consciência de que entre os que não são espíritas poucos chegarão às últimas linhas deste escrito, como são poucos os que se dispõem a analisar seriamente as idéias novas, desprovidos de preconceitos. Contudo, se entre estes poucos encontram-se alguns que queiram clarear seus Espíritos, fugindo da falsa ortodoxia dominante nos nossos tempos, estes irmãos nos serão muito caros.

Seguidores ou não do Espiritismo, ao menos comporão o rol daqueles que detém a grande responsabilidade e o prazer de respeitar seu próximo e ser chamado de verdadeiro cristão. Infelizmente, ainda restarão dúvidas a serem dissipadas. Nem mesmo tentamos esclarecer todas elas, mas deixamos, no final, uma relação de obras às quais poderão ser consultadas e examinadas cuidadosamente pelo leitor interessado em conhecê-las mais profundamente. Nos perdoem a repetitividade de algumas idéias, o que julgamos em certas ocasiões ser necessário, e que os Espíritos Superiores possam abençoar a todo homem de bem, independente de sua religião ou raça.

Sem mais, ficamos com as palavras do espírito Erasto: (Paris, 1863), quando indagado sobre como reconhecer os verdadeiros espíritas:

"Vós os reconhecereis pelos princípios, de verdadeira caridade que eles professarão; vós os reconhecereis pelo número de aflições às quais eles terão levado consolações; vós os reconhecereis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; vós os reconhecereis enfim pelo triunfo dos seus princípios, porque Deus quer o triunfo da sua lei; aqueles que seguirem sua lei são seus eleitos e Ele lhes dará a vitória, mas esmagará aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela um meio para satisfazer sua vaidade e sua ambição".


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Enfim , o que realmente importa é e sempre será a caridade em seu sentido mais amplo ...o auxílio em seu sentido mais complexo e o amor em seu sentido mais pleno.

Vale ressatar também que Kardec foi apenas um instrumento para que os grandes ensinamento pudessem ser organizados e espalhados pelo mundo ,assim como ele outros grandes seres podem ser instrumentos de grandes ensinamentos e assim como eles nós também podemos ser grandes instrumentos de propagação de leis universais, ensinamentos edificantes e luz.

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